Sento-me e fico a ver o mundo por uma janela. A luz viva, reforçou o olhar insignificante, o sorriso triste e ensinou o caminho a cada lágrima que rastejava pelo meu rosto.
A melancolia agarra o meu corpo, como um fio sem fim, sem limite, que vai apertando cada vez mais, sufocando e que não deixa viver. Tu podes eliminar esse fio...
tens o direito e porque não o dever? Quis pedir ajuda, mas a língua estava morta.
Está a ser tão difícil para mim, como para ti. Sussurro, "Eu sei".
A ausência de calor, faz-se sentir. Podias abraçar-me e confortar-me nos teus braços... como a última vez... lembras? Acabo por adormecer.