imaginação
volto a abrir este caderno de sentimentos que pensei esquecido por entre outros. que me desculpem as linhas pela raiva que lhes faço carregar. linhas, esses meros segmentos que por mais que pareçam imóveis, vão moldando cada sentimento e sinceramente, cada lágrima. não quero chorar. basta a marca que fica no coração. a caligrafia não faz sentido. (é como o tactear de algo inexistente). fecho os olhos na esperança que as palavras saiam de mansinho. Rasgo a folha mas elas continuam ali.